Ficou no ar
Eu estava lá
Respirei e entendi
Preferi continuar
Me iludi
Fizeram questão
De me fazer engolir
Senti o gosto amargo
Mas preferi a omissão
No mesmo erro permaneci
Ouvi falarem
Soava a contração
Não acreditei
Fiz pirraça e disse: Não!
Continuaram, e eu deixei
Depois eu senti
Toquei e me arrependi
Descobri a frieza
Tanto descaso, tanta esperteza
Quanto a mim: chorei
Ainda com olhos molhados
Dei de cara com a desilusão
Vi de perto, fui obrigada a aceitar
Chegou a hora da redenção
Desaprendi a confiar.
São bases, todos juntos.
ResponderExcluirCada sentido nosso constitue uma parte de nosso alicerce, onde sobre e através deles vamos construindo nosso edifício. Ás vezes algum deles ou até mesmo todos de uma só vez se deixam levar por terrenos que se mostram planos, mas são indefinidos, muitas vezes afundamos em areia movediça.
E quando estamos quase totalmente edificados, percebemos que a terra é imunda, imprópria para consumo e dolorosamente nos vemos obrigados(as) a destruir tudo o que já foi construído. E nossos sentidos, mesmo enganados e com a confiança defasada, esses procuram outras terras na qual firmarem, porque precisam sentir...
Te amo muito, nunca se esqueça disso.
Suas palavras estavam fazendo falta, que bom que postou!
Beijos! ;)
Olá,
ResponderExcluirPassando aqui pra deixar meu beijinho...
Adorei o post!
Estou te seguindo, me segue?
Beijinhos !
Anyele, minha doce amiga!
ResponderExcluirQUE POEMA MAIS LINDO!
Incrivelmente bem-escrito!
Não domino a arte da poesia, te sendo bem sincera, mas o teu poema tem ritmo, leveza, é sincero, fluente, nossa... e um muitas coisas mais... eu nem saberia explicar. A verdade é que está lindo! De verdade!
Minha amiga, volta mesmo com tudo para a blogosfera! Mesmo que demore um pouco para postar, mas é bom manter uma certa frequência, pois teu talento merece ser divulgado. É sério! De coração!
Beijos, passa sempre lá, estarei aqui!
Viu como ficou bonito teu banner lá no Humoremconto? rsrs Beijossss
http://anaceciliaromeu.blogspot.com
puxei a cadeira
ResponderExcluire li e senti
fiquei vermelho de emoção
lindo espaço!
beijos,
do menino-homem
fique com Deus!
e continuemos...
Bela poesia. Principalmente pelo final. Confiar...hoje em dia está cada vez mais difícil...Representou bem isso na poesia.
ResponderExcluirBeijaoo
Sabe, me deixou um pouco triste seu poema, acho que por tocar no ponto de confiança e ilusão...
ResponderExcluirMas gostei *-*
Adorei, eu simplesmente não me desafio a fazer poemas, não sou muito boa com isso, mas esse aí de certa forma me ganhou. E esse negócio de permanecer no mesmo erro é tão humano, só nos damos conta do quanto é ruim quando sofremos por isso, quando tudo desaba sobre nós. Enfim, eu adorei, Anyele!
ResponderExcluirOi, Anyele, bom dia!!
ResponderExcluirNossas experimentações, sensoriais ou psicológicas, como nesse belo poema, às vezes nos põem de frente com uma realidade fria em que fomos apenas uma opção não mais desejada... Isso magoa, fere... - mas ensina! E há dois momentos no que aprendemos: o primeiro, em que desaprendemos de confiar, como está em seu fecho; e o segundo, em que reaprendemos a confiar, guardando-nos de fazê-lo tão facilmente à menor proposta feita...
Um beijo carinhoso
Leo