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sexta-feira, 18 de março de 2011

Ao mundo - um grito de desespero


O mundo está como está.
Injustiças, inveja, falta de humildade
E não há nada o que fazer. Há?
Conviver com tudo, fingindo despreocupação
Com o seu futuro, com o futuro da nação
Desse mesmo jeito, o mundo sempre continuará a girar
Você querendo ou não
Os homens continuarão a duvidar
De Deus, da vida, do amor e da verdade
E com a ajuda da ciência
Pintarão seus rostos com as cores da maldade
Com dinheiro e ouro declararão sua potência.
A vida segue, crianças crescem
O tempo passou e a tecnologia só avançou
Mas a violência e o medo ainda as perseguem
Os idosos acreditaram e hoje estão descrentes
O que restava de esperança, viram em fumaça se esvair
Fumaça das guerras que continuaram, sem fim
Pondo fim a última chance de um recomeço
Mas não se importaram, continuaram com o velho vestígio
De homems  ‘inteligentes’. E agora me entristeço
Ao vê-los sem ter mais para onde ir
Usando bombas como fogos de artifício
Para anunciarem que chegou a hora de se auto-destruir.
                                              
Anyele Matos

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